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– 29-09-2004 |
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Alimenta��o : OGM são forma de ultrapassar falta de alimentosLisboa, 28 Set OS OGM são desenvolvidos pelas ind�strias de biotecnologia para resistir a doen�as, herbicidas e insectos. Os alimentos transgúnicos são geralmente maiores e t�m mais probabilidade de originar uma produ��o rent�vel. "O CIB pretende dizer que se consideramos que os OGM não são a �nica solu��o, são uma das ferramentas para conseguir ultrapassar os desafios em termos de produ��o de alimentos", afirmou, em confer�ncia de imprensa, Manuel Pedro Fevereiro, presidente daquele organismo que tem como objectivo incentivar as novas tecnologias aplicadas � agricultura e alimenta��o. Segundo o investigador, a agricultura biol�gica � apenas capaz de produzir alimentos para quatro mil milhões de pessoas, quando actualmente h� 6,5 mil milhões em todo o mundo. "Tendo em conta o aumento da popula��o, nos próximos anos vamos ter de produzir mais com menos solo disponível.", justificou, considerando que "não � poss�vel descartar a biotecnologia" para suprir algumas das necessidades alimentares no mundo. "Os OGM não v�o resolver o problema da fome no mundo, mas são um dos componentes das novas tecnologias que t�m a possibilidade de aumentar a produ��o alimentar", insistiu. O presidente da CIB pretendeu ainda rebater os argumentos das organizações que se t�m manifestado contra o com�rcio e plantação de transgúnicos em Portugal. "Passados dez anos da plantação dos primeiros trangúnicos e j� com 80 mil milhões de refei��es com transgúnicos servidas verifica-se que não h� problemas para a Saúde pública", salientou. Manuel Pedro Fevereiro afirmou que os OGM não t�m quaisquer riscos para a Saúde humana e animal nem para o ambiente. "Actualmente, os produtos [transgúnicos] dispon�veis são as variedades vegetais mais testadas e cuidadas do ponto de vista da segurança alimentar. Os impactos não são superiores aos das culturas tradicionais", disse aos jornalistas. Do ponto de vista ambiental e da preserva��o da biodiversidade, o CIB considera que a produ��o de OGM pode até ter impactos inferiores, "devido � redu��o de pesticida, que pode ir até 30 por cento". Um dos argumentos que as organizações que se manifestam contra os OGM t�m apresentado � a questáo da possibilidade de as culturas transg�nicas puderem contaminar as outras culturas. Para o CIB esta � uma falsa questáo, j� que os respons�veis dizem existir "formas testadas" de evitar qualquer poss�vel contamina��o. "A média de dispersão dos gr�os de p�len � de 30 metros além do campo. E � sempre poss�vel colocar barreiras biol�gicas, como colocar um pomar a separar as culturas diferentes", defendeu o presidente do CIB. Manuel Fevereiro deu ainda um exemplo "bem sucedido" de culturas diferentes que co-existem "sem contamina��o": "Em Sarago�a [Espanha] h� uma cooperativa que recebe milho geneticamente modificado e milho de agricultura biol�gica". "Na zona de Badaj�s existem grandes plantações transg�nicas de milho e em Elvas existem plantações de milho não transgúnico. Ainda não se verificou contamina��o", referiu. O presidente do CIB adiantou ainda que as papaias do Hawai (Estados Unidos) são produzidas � base de transgúnicos e que "são vendidas e consumidas em Portugal". O CIB congratulou-se ainda com o facto de a Comissão Europeia ter aprovado pela primeira vez o registo de 17 variedades de milho transgúnico no Catélogo Europeu de Variedades – uma lista de todas as plantas agr�colas que podem ser cultivadas em solo europeu. Apesar desta aprova��o, cada estado-membro pode proibir o cultivo desses OGM. Actualmente h� em todo o mundo 70 milhões de hectares de superf�cie cultivada com transgúnicos e mais de sete milhões de agricultores em 18 países dedicados � actividade.
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