Ano hidrológico deixou este mês de ser o mais seco de sempre para ocupar o terceiro lugar, revela ao i vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente. “Estamos mais tranquilos mas temos de continuar vigilantes, economizar água e tornarmo-nos mais eficientes, porque o futuro nos reserva menos água”, sublinha Pimenta Machado.
A situação de seca desagravou-se significativamente com a chuva de março, deixando de haver zonas do país em seca extrema, o cenário que se vivia no fim de fevereiro em mais de 60% do território nacional. O balanço foi feito ontem ao i pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente após a reunião do grupo de trabalho da Comissão Permanente de Seca, onde além da situação meterológica foi avaliado o estado das barragens.
“Estamos mais tranquilos mas temos de continuar vigilantes, economizar água e tornarmo-nos mais eficientes. Se há algo que sabemos é que o futuro nos reserva menos água”, sublinha José Pimenta Machado, aludindo às análises que dão conta de um aumento dos anos secos em Portugal nas últimas décadas, com impacto na disponibilidade e gestão de água no país.
Com a chuva das últimas semanas, o cenário é no entanto bastante diferente do que se verificava no final de fevereiro, quando choveu apenas 10% do histórico depois de um mês de janeiro também seco. Pimenta Machado adianta ao i que de acordo […]