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– 22-06-2011 |
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Administração da Companhia das Lez�rias lamenta eventual privatiza��o de empresa que d� lucroO presidente da administração da Companhia das Lez�rias considerou hoje que "será pena" a privatiza��o de uma empresa que deu um lucro de mais de meio milh�o de euros em 2010. Num momento em que Portugal se comprometeu com uma s�rie de privatiza��es devido � crise financeira, Ant�nio de Sousa admite que "será pena" a venda a privados da Companhia das Lez�rias (CL), uma ideia sempre na "ordem do dia" quando h� mudan�as de Governo. Frisando que essa será sempre uma decisão de ordem pol�tica, fora da ac��o da equipa gestora da empresa, Ant�nio de Sousa salientou que a CL "responde a duas grandes vertentes, a da protec��o ambiental e da sustentabilidade social, sustentadas na rendibilidade econ�mica e financeira". No dia em que a empresa assinala os 175 anos de exist�ncia, o administrador considerou a firma uma "empresa de sucesso, pois não � qualquer uma que sobrevive tanto tempo num mercado cada vez mais adverso", apresentando resultados positivos h� mais de uma d�cada Em 2010, a empresa apresentou um resultado l�quido de 510.355 euros, quase duplicando os 271.843 euros do ano anterior, frisou o administrador. A Companhia das Lez�rias tem a maior parte dos seus mais de 18.000 hectares inseridos na Reserva Natural do Estu�rio do Tejo e na Zona de Protec��o Especial, sendo, por isso, "mais que uma empresa, uma instituição, não s� pela dimensão, mas pela hist�ria e identidade", referiu. Ant�nio de Sousa enumerou as várias unidades de neg�cio da CL, nomeadamente os 8.500 hectares de floresta certificada, 6.700 dos quais de montado de sobro, ou o investimento na produ��o de arroz, com o aumento este ano da área em mais 300 hectares (num total de 1.400 hectares), recordando que Portugal � o maior consumidor per capita de arroz na Europa, o que torna esta cultura "atractiva e rent�vel". Optando pelo regime biol�gico, a CL tem um efectivo de 3.800 cabe�as de bovinos, tendo apostado num produto inovador, a produ��o de carne naturalmente enriquecida em �mega 3. A vinha e o olival, com a produ��o de azeite e vinhos a ser distinguida com v�rios prémios nacionais e internacionais, e ainda a produ��o equina, a atravessar um momento dif�cil mas constituindo uma "área tradicional, nobre" da CL, são outras áreas de neg�cios. Ant�nio de Sousa referiu ainda a aposta numa área "nicho", o turismo e a cineg�tica, aproveitando o facto de se situar a cerca de 30 quil�metros do maior centro urbano do país, sublinhando os projectos em curso de criação de rotas equestres. "Queremos melhorar a rendibilidade e melhores resultados l�quidos, sem esquecer as preocupa��es de natureza ambiental e social", afirmou. O contexto financeiro actual obrigar� a uma gestáo "mais rigorosa", sendo necess�rio ponderar sobre o avanão ou não de investimentos como o Bioparque, adiantou. As comemora��es dos 175 anos da CL iniciaram-se a meio da tarde com uma visita guiada e exibi��o da Escola Portuguesa de Arte Equestre, seguindo-se, � noite, um espect�culo multimédia organizado pela John Deere, que escolheu este local para o encontro que re�ne mais de 6.000 agentes comerciais de todo o Mundo para apresentação das inova��es da marca. Fonte: Lusa
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