A Adega Cartuxa, produtora vitivinícola propriedade da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), em Évora, estima fechar este ano com um novo recorde de faturação, prevendo atingir os 28 milhões de euros, foi hoje revelado.
Em declarações à agência Lusa, João Teixeira, diretor da Adega Cartuxa, indicou que a empresa está a “projetar para o fecho de 2024 uma faturação de 28 milhões de euros”, que compara com a de 2023, que “foi de cerca de 25 milhões”.
“Os números revelam uma evolução incrível”, já que, “no fecho de 2018, estávamos a projetar 17,9 milhões de euros de faturação”, realçou.
Desde o fecho de 2018 e até 2023, observou o responsável, a Adega Cartuxa conseguiu “uma evolução de vendas de mais de 30% em valor”.
“Tivemos um ano recorde de faturação em 2022”, em que foram alcançados quase 24 milhões de euros, e “superámos esse recorde de faturação em 2023”, quando foram atingidos cerca de 25 milhões, disse, prevendo um novo recorde este ano para os 28 milhões.
Em 2023, esta produtora vitivinícola vendeu mais de quatro milhões de garrafas de vinho.
Segundo o diretor da Adega Cartuxa, cerca de 60% das vendas da empresa são feitas para o mercado nacional, através dos vários canais e operadores, incluindo as unidades de enoturismo em Évora.
“Depois, temos o Brasil, que representa 30% da faturação total, seguindo-se, por ordem decrescente, os Estados Unidos, o mercado comunitário, Angola e Macau”, adiantou.
A Adega Cartuxa apresentou esta semana em Évora o vinho Pêra-Manca Tinto 2018, considerado um dos vinhos nacionais mais reconhecidos, cuja história remonta ao período das viagens marítimas portuguesas.
Em 2022, este produtor foi o maior exportador em valor de vinhos europeus para o Brasil, com esse mercado a valer 20,8% da faturação anual de 23,6 milhões de euros.
No ano passado, foi alcançado o melhor ano de sempre no enoturismo da Adega Cartuxa, com mais de 30 mil visitantes.