O abate de animais nos Açores cresceu 11,79% em 2021, atingindo o valor “maior de sempre” de número de animais abatidos e aprovados para consumo, resultante em 80.067 carcaças, num total 18.611 toneladas, revelou hoje o Governo.
Numa nota de imprensa que cita dados da Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, em 2020, a categoria abatida em maior número correspondeu aos animais considerados “leves”, ou seja, vitelos e vitelões, seguindo-se as vacas e novilhas e, por último, novilhos e machos adultos.
Em 2021, houve uma “alteração significativa das categorias abatidas”, com um aumento de 5.546 fêmeas abatidas e aprovadas para consumo, o que se traduz num crescimento de 20,58%.
Nas categorias de machos, “idêntica tendência registou-se”, embora em percentagem inferior (15,52%), acrescentou.
Registou-se um crescimento em todas as categorias dos destinos das carcaças aprovadas para consumo, designadamente para o mercado local, “traduzido em mais 177 toneladas para as salas de desmancha regionais, e num acréscimo de 1.183 toneladas e, para exportação em carcaça, mais 603 toneladas”, indicou.
Segundo a Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, o “aumento significativo verificado ao nível do destino, salas de desmancha regionais, deve-se sobretudo à entrada de um novo operador que explora a sala de desmancha do Matadouro do Faial, processando carcaças não só desta ilha, mas também provenientes do Pico, Terceira e São Miguel, num total de 904,5 toneladas, em 2021”.
Na sala de desmancha do matadouro da ilha do Pico, recentemente concessionada a uma empresa privada, processaram-se 190 toneladas provenientes de animais nascidos e criados nessa ilha, em 2021.
Tendo por base o peso, o mercado regional consumiu 26,3% das carcaças aprovadas para consumo, as salas de desmancha 15,7%, sendo os restantes 58% expedidos em contentores, referiu o Governo.