As soluções para combater as alterações climáticas vão desde mudanças nas práticas pessoais até inovações tecnológicas avançadas. Áreas como energia, transporte, agricultura e construção desempenham um papel crucial na edificação de um mundo que se quer mais sustentável.
As alterações climáticas são um dos desafios mais urgentes que a humanidade enfrenta no século XXI. Com o aumento das emissões de gases de efeito estufa e o consequente aquecimento global, parece não haver grandes dúvidas da criticidade na adoção de medidas eficazes para mitigar e combater esses efeitos. Nesse contexto, a inovação desempenha um papel fundamental ao oferecer soluções criativas e tecnologicamente avançadas para enfrentar os problemas climáticos.
Um dos maiores contribuintes para estas transformações é a queima de combustíveis fósseis para energia, tornando premente a transição para fontes de energia renováveis e limpas. Uma vez mais, a inovação ganha papel de destaque. Basta ter como exemplo a eficiência dos painéis solares que melhorou significativamente nos últimos anos, tornando a energia solar uma opção viável para um maior número de pessoas e de empresas.
A inovação também está a ajudar a resolver o problema do armazenamento de energia, com o desenvolvimento de baterias de armazenamento mais eficientes e acessíveis.
A energia dos dados
Num mundo gerido pela recolha e consumo de dados, a crescente construção de centros de dados em todo o mundo, assim como de edifícios e cidades inteligentes vai, de forma inquestionável, revolucionar a forma como vivemos, trabalhamos e socializamos. Uma situação que vai acelerar ainda mais o ritmo de inovação. “Esta realidade vai aumentar significativamente o consumo energético, algo que não se coaduna com as políticas de proteção ambiental”, disse Tiago Caneiras, data center sales manager da Eaton Portugal. Para garantir um desenvolvimento energético sustentável, os fabricantes que atuam nesta área estão a desenvolver, juntamente com a União Europeia, novas regulamentações sobre a utilização de energia.
Segundo várias consultoras, prevê-se que o volume de todos os dados gerados e consumidos nestas instalações, a nível mundial, aumente 61% ao ano, atingindo 175 zettabytes em 2030. “A este respeito, as previsões sugerem que a quantidade de eletricidade necessária para gerir esta quantidade de dados aumentará 400% até 2030, o que é preocupante, tendo em conta que os centros de dados já representam 3% do consumo global de eletricidade”, salientou Tiago Caneiras, garantindo que a Eaton é um dos players […]