A fileira do pinho tinha 2,4 milhões de plantas de pinheiro-bravo certificadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) na campanha 2018/2019. Verificou-se assim um crescimento de 51% no número de plantas certificadas face à campanha anterior.
“O número de plantas certificadas é indicativo de uma plantação potencial de 1.930 ha na época 2019/2020”, refere o Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho na edição mais recente da sua publicação digital anual “A Fileira do Pinho em 2019”.
Face a 2018 a tendência geral foi de crescimento: mais plantas certificadas (mais 51%); maior consumo de madeira (mais 7%); novos empregos (mais 4%).
Realça aquele documento que o pinhal-bravo é o maior reservatório de carbono da floresta nacional (90,3 Gg CO2) e é também a espécie com mais carbono armazenado por hectare (119,4 t CO2).
No entanto, refere que o volume em crescimento registou um decréscimo de 37% entre 2005 e 2019 e que perdeu-se 27% da área plantada de 1995 a 2015, acrescentando que 63% dos povoamentos são irregulares, com várias idades misturadas e que 54% das plantas estão ainda sem utilização industrial, ou seja, as árvores estão ainda sem diâmetro para serração.
Emprego
Revela ainda o documento que a fileira do pinho representou 81% dos postos de trabalho e 88% das empresas das indústrias florestais, empregando 57.843 pessoas, distribuídas por 8.516 empresas.
As empresas da fileira contribuíram com um valor acrescentado bruto (VAB) de 1.225 milhões de euros, alcançando um volume de negócios de 4.348 milhões de euros em 2019.
Da produção de plantas ao consumo industrial de madeira e subsequente produção de emprego e riqueza, esta edição caracteriza a fileira do pinho integralmente e de forma sintética.
Anualmente, esta edição divulga o consumo de madeira de pinho por sector e apresenta o número e localização de consumidores industriais.
Esta edição “é particularmente rica em indicadores florestais, uma vez que é a primeira após a publicação integral da 6.ª actualização do Inventário Florestal Nacional”, realça o Centro Pinus.
Fique a conhecer, entre outras informações, a evolução da área, volume e como se caracterizam os pinhais-bravos aqui.
Agricultura e Mar Actual
O artigo foi publicado originalmente em Agricultura e Mar.