Pedro Bingre do Amaral, professor de Engenharia Florestal e Ordenamento do Território do Instituto Politécnico de Coimbra e dirigente da Liga para a Proteção da Natureza, explica que no futuro haverá menos água disponível, mas mais necessidade de consumo.
A seca já não é possível evitar, mas Pedro Bingre do Amaral, professor de Engenharia Florestal e Ordenamento do Território, do Instituto Politécnico de Coimbra, explica que existem algumas maneiras de controlar de “uma forma muito rigorosa os nossos consumos de água”.
“Fazer apenas as regras necessárias durante o período da noite, controlar as perdas de água ou ruturas de rede.”
No médio ou longo prazo, com o cenário das alterações climáticas, o uso solo terá de ser alterado, explica o dirigente da Liga para a Proteção da Natureza. No futuro haverá menos água disponível, mas por outro lado a população irá precisar de mais água para regar as culturas.
“Dentro de uma geração haverá menos 30% de precipitação, num cenário onde haverá mais calor e, portanto, mais necessidade de água.”
No caso da floresta, esta situação poderá levar à alteração das espécies cultivadas: “Vastas zonas do nosso país onde existe o eucalipto, vão deixar de conseguir sustentá-lo por ser uma espécie exigente em termos hídricos”.
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