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– 26-03-2008 |
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Alqueva: Empresa gestora poupou 8,2 ME nas obras adjudicadas em 2007A empresa gestora do Alqueva anunciou hoje ter poupado 8,2 milhões de euros com a adjudica��o de todas as obras lan�adas no ano passado em valores inferiores aos pre�os-base dos concursos públicos. A poupan�a resultou do desvio entre os cerca de 63 milhões de euros das seis obras adjudicadas em 2007 e o custo total dos pre�os-base dos concursos públicos, que ascendia a pouco mais de 71,2 milhões de euros. Os dados foram hoje divulgados pelo presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA), Henrique Troncho, numa confer�ncia de imprensa, em Beja, que serviu para fazer o balanão de 2007 e apresentar as perspectivas futuras do projecto global de Alqueva. Quanto ao futuro, o respons�vel voltou a garantir a conclusão do projecto global de Alqueva até 2013, depois de inicialmente prevista para 2025, revista para 2015 e posteriormente antecipada em dois anos. A EDIA "tem tudo projectado" e "os prazos das várias obras", em execução ou a lan�ar, "seráo rigorosamente cumpridos" para "respeitar o novo calend�rio definido", afirmou Henrique Troncho. Ap�s 11 anos de obras, cerca de seis a encher a albufeira e de um investimento superior a 1,2 mil milhões de euros, o projecto Alqueva, com val�ncias agr�cola, hidroel�ctrica, de abastecimento público e tur�stica, j� produz energia, rega 11.907 hectares (ha) e está pronto para abastecer de �gua 70 mil habitantes no distrito de �vora. Dos 110.794 ha de regadio a criar até 2013, as infra-estruturas de Alqueva j� "alimentam", através da rede secund�ria de rega, 5.980 ha no concelho de Ferreira do Alentejo (Beja) e 591 ha na aldeia da Luz, no concelho de Mour�o (�vora). A estes juntam-se 5.336 ha de tr�s dos quatro blocos de rega do Aproveitamento Hidroagr�cola do Monte Novo (�vora), que irá beneficiar um total de 7.714 ha. Com as várias obras, conclu�das, em curso ou a lan�ar, a EDIA garante que seráo criadas as condi��es para alcan�ar a meta de 53.348 ha de regadio estabelecida para 2009, quase metade do total previsto até 2013. Apesar de frisar que "o turismo, como qualquer outro aproveitamento que possa potenciar Alqueva, será ben�fico para a regi�o", Henrique Troncho garantiu que "a EDIA, seguramente, não será um investidor tur�stico directo". "O turismo na zona de Alqueva dever� ser dinamizado por investimentos privados", defendeu. O respons�vel disse ainda que a Gestalqueva, empresa criada pela EDIA e sete munic�pios dos distritos de Beja e �vora para promover o territ�rio Alqueva e captar investimentos, "terá que se adaptar � nova realidade do p�lo de desenvolvimento tur�stico projectado para a zona". "A Gestalqueva terá, sobretudo, que apoiar as aldeias ribeirinhas a aproveitar o progresso permitido com as val�ncias de Alqueva", disse o respons�vel. Entre os "passos marcantes" dados em 2007 para permitir antecipar a conclusão do projecto global de Alqueva, o respons�vel destacou os novos estatutos da EDIA, que "d�o prioridade � aplica��o dos recursos da empresa nas vertentes hidroagr�cola e energ�tica". Em termos energ�ticos, Henrique Troncho lembrou o contrato assinado, em Outubro de 2007 e "ap�s 12 anos de impasse", entre a EDIA e a EDP, para a explora��o da central hidroel�ctrica de Alqueva. através do contrato, segundo Henrique Troncho, a EDIA recebeu um encaixe financeiro imediato de 195 milhões de euros e vai receber da EDP uma renda anual de 12,6 milhões de euros durante os próximos 35 anos. O contrato vai permitir ainda duplicar a capacidade instalada da central hidroel�ctrica de Alqueva (de 260 para 520 Megawatts), tornando-se a segunda maior h�drica em Portugal, e triplicar a da central do Pedr�g�o (de 10 para 30 Megawatts). além da mini-central hidroel�ctrica na Barragem do Pisão (Beja), j� conclu�da, a EDIA vai construir mais sete infra-estruturas do g�nero em Alvito, Odivelas, Vale do Gaio, Roxo, Serpa, �lamos e Pedr�g�o-Ardila. Henrique Troncho destacou ainda a criação de uma estrutura interna na EDIA, a funcionar desde meados de 2007, para gerir e manter os terrenos propriedade da empresa e situados na envolvente da albufeira de Alqueva. Os "cerca de 700 ha", correspondentes a parcelas de terrenos expropriados e que não seráo inundados pela �gua da albufeira, poder�o ser geridos directamente pela EDIA, arrendados ou vendidos a privados. "Admitimos todas estas hip�teses, menos o que tem acontecido até agora: o abandono dos terrenos", frisou o respons�vel. Para as obras "avan�arem mais depressa", Henrique Troncho lembrou ainda os passos dados em 2007 para "acelerar" o acompanhamento, avalia��o e despacho dos processos de impactes ambientais e arqueol�gicos causados pelas infra-estruturas de Alqueva.
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