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– 01-02-2008 |
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Pecu�ria: Industriais de ra��es querem "acelera��o" da investiga��o de alternativas aos cereais para biocombust�veisUm respons�vel da Associa��o Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais (IACA) defende uma "acelera��o" da investiga��o que permitirá produzir biocombust�veis com matérias-primas que não concorram com a alimenta��o. Essa acelera��o � necess�ria, "sob pena de se comprometer o futuro da fileira pecu�ria", considera Jaime Pi�arra, assessor da comissão executiva da IACA. Este respons�vel, que participou ontem no I Col�quio dos Engordadores da Carne de Bovino, na Esta��o Zoot�cnica Nacional, no Vale de Santar�m, considera que a tecnologia que permitirá a utiliza��o de material lenhoso e lenho-celul�sico, palhas, biomassa, res�duos, microalgas e culturas como a purgueira, para produ��o de biocombust�veis s� dever� estar disponível. "dentro de cinco a sete anos". "H� que apostar rapidamente neste caminho, acelerar a investiga��o, sob pena de comprometer o futuro da fileira pecu�ria", considera numa comunica��o em que adverte que, "até l�, são de esperar pre�os de matérias-primas relativamente elevados". Contudo, Jaime Pi�arra acredita que os pre�os que t�m vigorado ultimamente nos cereais, com fortes implica��es nos custos de produ��o de bens alimentares, tender�o a ser "mais moderados", até porque "os pre�os actuais comprometem igualmente a viabilidade das unidades de biocombust�veis". Na sessão de abertura do col�quio, o secret�rio de Estado adjunto da Agricultura, Lu�s Vieira, afirmou que a "segunda gera��o" de matérias-primas para produ��o de biocombust�veis vai retirar a pressão sobre os cereais da cadeia alimentar, que está a inflacionar o pre�o dos bens de consumo humano. Lu�s Vieira garantiu que "h� uma orienta��o" no sentido de se trabalhar na utiliza��o de outro tipo de matérias-primas, nomeadamente celul�sicas, para a produ��o de biocombust�veis. An�bal Rodrigues da Silva, presidente da Associa��o Nacional de Engordadores de Bovinos (ANEB), referiu, na abertura do col�quio, a crise que o sector enfrenta, apontando, nomeadamente, o facto de o pre�o dos cereais para as ra��es animais ter duplicado devido � procura para a produ��o de biocombust�veis. Segundo Jaime Pi�arra, os pre�os dos cereais e oleaginosas subiram, em média, entre 60 a 70 por cento nos �ltimos 12 meses, enquanto o pre�o dos alimentos compostos cresceram cerca de 25 por cento. "Isto significa que a ind�stria tem ‘incorporado’ essas perdas, com o aumento das necessidades de fundo de maneio e os consequentes encargos financeiros", afirma, alertando para a "descapitaliza��o" da pecu�ria, "situa��o insustent�vel no curto prazo" para explora��es e unidades de fabrico de alimentos compostos para animais. Para Jaime Pi�arra, o problema do impacto dos biocombust�veis "� uma s�ria amea�a, a par de outras", como as negocia��es da Organiza��o Mundial de Com�rcio e a crescente abertura do mercado europeu de produtos animais aos produtos provenientes de países terceiros "que não cumprem as mesmas regras". No seu entender, os problemas que o sector actualmente atravessa são de natureza "estrutural", lembrando "o progressivo abandono" das explora��es, as dificuldades de licenciamento, o impacto do desligamento das ajudas no sector do leite, problemas sanit�rios e crescente importa��o de carne e de animais vivos.
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