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– 01-02-2008 |
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Ma��s das Beiras previnem melhor cancros e doen�as cardiovasculares que outras variedadesA ma�� Bravo Esmolfe e outras autoctones das Beiras são as mais indicadas para prevenir alguns cancros e doen�as cardiovasculares, segundo um estudo encomendado pela Cooperativa Agr�cola de Mangualde (CAM), ontem revelado. O trabalho cient�fico vai dar origem a um livro e a uma campanha promocional do fruto. Segundo o trabalho do Instituto Superior de Ci�ncias da Saúde Egas Moniz (ISCSEM), em colabora��o com outras entidades, as especies naturais da regi�o fazem melhor � Saúde que outras variedades mais plantadas (mesmo nas Beiras) e que dominam o mercado. "Pretend�amos fazer um levantamento das especies autoctones, algumas abandonadas ao longo das d�cadas, quando nos depar�mos com estes resultados espantosos", explicou Ant�nio Campos, dirigente da CAM, � Agência Lusa. Aquele respons�vel falava antes de uma sessão de apresentação do projecto na Faculdade de Ci�ncias da Saúde da Covilh� e que sexta-feira se repete �s 14:00, na Esta��o Agr�ria de Viseu. Ma��s Bravo Esmolfe, Mal�pio Fino, Mal�pio da Serra ou P�ro Pipo, todas autoctones das Beiras, t�m muito maior concentra��o de compostos activos (polifen�is e fibras) e elevado poder antioxidante que as Golden, Starking, Fuji, Gala Galaxy ou Reineta Parda. "Os caracterásticas saud�veis da ma�� são conhecidas desde a antiguidade, mas nunca tinha sido feito um estudo cient�fico comparativo como este. Trata-se de um grande avanão para o desenvolvimento da fruticultura da regi�o", dissee Ant�nio Campos. A diferen�a � muito grande. "Por exemplo, uma Bravo chega a ter 2,5 vezes mais polifen�is que a Golden", afirmou, por sua vez, Agostinho de Carvalho, investigador do ISCSEM, respons�vel pelo estudo. Os alimentos que t�m estes componentes qu�micos "não são rem�dios, mas se fizeram parte de uma alimenta��o corrente ajudam a prevenir alguns tipos de cancro e doen�as cardiovasculares. Sobre isso não h� d�vidas", acrescentou o investigador. As experi�ncias realizadas testaram em p� de igualdade as especies naturais da regi�o e outras, através de análises qu�micas e com kits de c�lulas de cancro humano, observando as diferentes reac��es. "Quem substituir as ma��s que consome por especies autoctones das Beiras, vai obter maiores benef�cios, devido � maior concentra��o de compostos bioactivos", conclui. A ma�� Bravo Esmolfe � a �nica aut�ctone das Beiras actualmente com expressão no mercado nacional. A sua regi�o demarcada abrange os distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco e Coimbra. A produ��o nacional de ma�� � de 300 mil toneladas por ano, 130 das quais na Beira Alta, 43 por cento do total nacional, sendo que a Bravo Esmolfe não perfaz mais que seis mil toneladas do bolo total. "Hoje, a Bravo ganha 15 a 20 por cento de mercado ao ano, mas com estes estudos tem potencialidades para ir ainda mais longe", acredita Ant�nio Campos, de olho noutros interessados, como "os sectores industriais ligados � produ��o de medicamentos". Para j�, o trabalho realizado (que inclui ainda provas de sabores e estudos de produ��o das especies autoctones) vai dar origem a um livro e, mais tarde, a uma campanha publicit�ria. Segundo aquele dirigente, a CAM j� recolheu material gen�tico de outras duas especies para entregar aos produtores e iniciar a produ��o em 2009. Tratam-se de Mal�pio da Serra (antes designada de Mal�pio de Gouveia) e P�ro Pipo, ma�� que reinou nos pomares da regi�o nos s�culos XVII e XVIII.
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