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– 08-10-2007 |
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Gastronomia: Carac�is "invadem" o Norte em busca de estatuto na regi�o"Caracoleta grelhada" e "Escargot � francesa" são alguns dos muitos pratos dispon�veis na Feira do Caracol, que está a decorrer em Le�a da Palmeira, Matosinhos, numa iniciativa que visa divulgar este molusco comestável na regi�o Norte. A iniciativa � da responsabilidade de Belmiro Domingos, 58 anos, um homem apaixonado por este bicho de aspecto ranhoso que delicia o estámago de muitos portugueses, especialmente da regi�o Sul. Comer carac�is � um acto muito pouco frequente no Norte, uma regi�o mais habituada a petiscar roj�es, tripas, feijoada e francesinhas, entre outras especialidades. Por ter constatado que "no Norte o caracol não � apreciado como no Sul" Belmiro Domingos decidiu realizar esta feira, a decorrer até dia 21 no restaurante Bar Azul, na Boa Nova. Segundo Belmiro Domingos, que cria e cozinha os moluscos, os primeiros dias desta Feira do Caracol demonstraram j� que "a iguaria � bem recebida" a Norte, estando a confeccionar entre 30 a 40 quilos destes animais, por dia. "O consumo de carac�is j� ultrapassou as minhas expectativas aqui no Norte", disse Belmiro Domingos � Lusa, acrescentando que tem recebido pessoas de toda a regi�o, nomeadamente do Porto, P�voa do Varzim e Guimar�es. A sua intenção � divulgar o caracol a Norte e "provar" que o seu consumo "não � sazonal", tal como em Fran�a, onde este molusco � muito apreciado durante todo o ano. "Quero fazer qualquer coisa de diferente, ter caracol � mesa de Janeiro a Janeiro", sustentou o empres�rio, acrescentando que se o objectivo fosse apenas o lucro, teria realizado este evento "um outro local, a Sul, onde o consumo de carac�is � usual". A sua paix�o pelo caracol � tal que Belmiro Domingos ambiciona "criar uma Confraria dos Carac�is", no próximo ano. Nesta feira do caracol � poss�vel apreciar ainda caracoleta � helicicultor [� produtor], feijoada de caracoleta, caracol � pescador, caracol com caril, sopa de caracol e caracol frito, além do tradicional prato de carac�is (pequenos) cozidos, que custa cinco euros e enche os estámagos, afirma, de "duas a tr�s pessoas".
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