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– 04-10-2007 |
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Ambiente: Degelo vai atingir Portugal "em cheio"O ex-eurodeputado Carlos Pimenta alertou ontem, no Porto, para as consequ�ncias para Portugal do aumento do nível. do Oceano Atl�ntico resultante do degelo dos glaciares, atendendo � situa��o geogr�fica do país. "não se esque�am que Portugal tem 800 quil�metros de costa e � atingido pelas principais correntes do Atl�ntico. Temos todas as condi��es para sofrer em cheio as consequ�ncias das altera��es clim�ticas", afirmou Carlos Pimenta. O antigo secret�rio de Estado do Ambiente proferia a aula inaugural do curso de doutoramento em Sistemas Sustent�veis de Energia, ministrado em conjunto pelas faculdades de Engenharia do Porto e de Ci�ncias de Lisboa e pelo Instituto Superior de Economia e Gestáo, no ambito do Programa MIT (Massachusetts Institute of Technology) Portugal. "Levei este ano a fam�lia � Gronel�ndia para ver os glaciares enquanto l� estáo", contou Carlos Pimenta, alertando para as consequ�ncias ambientais do degelo e das emissões de di�xido de carbono. Carlos Pimenta referiu que, se houver quem esteja disposto a pagar 200 d�lares por barril de petr�leo, � poss�vel manter por "mais um s�culo" o actual paradigma energ�tico, centrado na extrac��o de hidrocarbonetos, mas frisou que "o ambiente não deixa". "Todos os anos pagamos a mais uma ponte Vasco da Gama por causa do aumento do pre�o do petr�leo", salientou o agora membro do Centro de Estudos em Economia da Energia, Transportes e Ambiente (CEEETA). Para Carlos Pimenta, o crescimento incontrolado de emissões de CO2 resultante da excessiva extrac��o e consumo de hidrocarbonetos implica que o planeta invista no desenvolvimento e adop��o de sistemas sustent�veis de energia. Carlos Pimenta defendeu a aposta em energias alternativas e num modelo de redes energ�ticas inteligentes e abertas, quer na constru��o, quer nos transportes, mas real�ou que � preciso distinguir o que � realmente sustent�vel. "Sou um grande cr�tico da grande fanfarra que a União Europeia está a fazer � volta dos biocombust�veis, que são uma fraude ambiental", frisou. O ex-governante manifestou-se c�ptico, relativamente � adop��o de decis�es pol�ticas que conduzam � mudan�a de paradigma energ�tico, mas reconheceu que h� "algumas boas notícias", nomeadamente os investimentos na energia e�lica e nas nanotecnologias.
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