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– 09-11-2007 |
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PSD vai dedicar primeiro trimestre de 2008 a roteiro sobre o interior e agriculturaO l�der do PSD, Lu�s Filipe Menezes, anunciou na passada teráa-feira em Coruche que o seu partido vai dedicar o primeiro trimestre de 2008 a um roteiro tem�tico sobre o interior e agricultura, denunciando a crise nas zonas mais deprimidas. Perante a "desvaloriza��o da agricultura", o PSD vai iniciar em 2008 um roteiro trimestral onde irá dar o seu "contributo com as nossas perspectivas para o desenvolvimento do interior" do país, explicou Lu�s Filipe Menezes. "Nos �ltimos tempos, o PSD tem sido o ponto do Governo" pelo que o Executivo tem agora "dois meses para come�ar a tomar medidas", afirmou o autarca de Gaia, que lamentou o "abandono a que está a ser condenado todo um sector que ainda � importante do ponto de vista da economia portuguesa". "A agricultura está a ser completamente esquecida, desleixada, as vezes até humilhada com mudan�as estruturais incompreens�veis", provocando um "abandono profundamente injusto que atinge mais de um milh�o de portugueses", acusou o l�der social-democrata. Em Coruche, ladeado por deputados eleitos por Santar�m e pelo seu vice-presidente Mendes Bota, Menezes comentou o fim da produ��o de beterraba, que está a colocar em causa o funcionamento da f�brica de a��car da regi�o, considerando que esta crise poderia ter sido "prevenida com uma postura mais beligerante na defesa" dos interesses nacionais junto de Bruxelas. O anfitri�o do PSD, Ant�nio da Veiga Teixeira, presidente da Associa��o de Agricultores de Coruche, recordou que a regi�o � "das mais avan�adas do país em produ��o agr�cola", gra�as ao sistema de regadio de 15 mil hectares do Vale do Sorraia, constru�do nos anos 60, e que permite grandes áreas de tomate, milho, arroz e beterraba. No entanto, a falta de ac��o pol�tica do Governo tem levado ao agudizar dos problemas estruturais do sector, como sucede no tomate, em que os produtores nacionais t�m melhores pre�os junto da ind�stria espanhola, salientou. A diminui��o dos pre�os pagos pela ind�stria portuguesa pelas matérias primeiras agr�colas tem sido uma constante nos �ltimos anos sem que isso se reflicta naquilo que � pago pelos consumidores pelo produto final nos supermercados. Por outro lado, a "falta de cren�a" dos agricultores na "boa-f� do Governo" em matérias de pagamentos de fundos levou muitos produtores a não concorrerem a apoios comunitários, uma situa��o que � agravada pela concentra��o das candidaturas nas direc��es regionais de agricultura, em preju�zo das associa��es do sector, como sucedia no passado. Essa medida tem-se revelado uma "catéstrofe" devido � falta de resposta dos serviços públicos e foi motivada por uma "raivinha pessoa do senhor ministro para com a CAP (Confedera��o dos Agricultores de Portugal)", acusou Ant�nio da Veiga Teixeira. Em resposta a estes lamentos, Lu�s Filipe Menezes prometeu que o PSD vai questionar a tutela sobre estes problemas, nomeadamente em rela��o � concentra��o das candidaturas a fundos. "Aquilo que estava a ser bem gerido pela CAP não faz sentido que volte � gestáo pública", justificou o l�der do PSD.
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