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– 29-01-2007 |
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UE: Portugal contesta proposta de reforma de frutas e legumesBruxelas, 29 Jan � entrada da reuni�o dos ministros da Agricultura dos 27, Jaime Silva, disse estar contra a proposta por esta ignorar "qual � o papel da produ��o no futuro da transforma��o". "A reforma esquece tudo o que � a transforma��o e não tem uma palavra sobre o que � o futuro da agro-ind�stria europeia", sublinhou o ministro. O futuro da ind�stria portuguesa da transforma��o do tomate está no centro das preocupa��es de Lisboa, que fica amea�ada se a reforma da organiza��o comum do mercado (OCM) das frutas e legumes – que prev� o desligamento total entre subs�dio e produ��o – não abrir uma excep��o para o sector do tomate. "Somos tradicionalmente exportadores de tomate transformado, temos uma ind�stria importante que sempre exportou para o mercado mundial", acrescentando que estáo em risco de fechar seis f�bricas portuguesas, respons�veis por 4.500 postos de trabalho directos. Isto porque, se o apoio � produ��o de tomate para transformar for desligado da produ��o, como prev� a proposta de OCM das frutas e legumes, os agricultores podem simplesmente deixar de produzir ou optar por outros produtos. Portugal tem o apoio dos países do Mediterr�neo, que assumiram s�bado uma posi��o comum para esta negocia��o ap�s uma reuni�o em Chipre. Por outro lado, Jaime Silva critica o modelo de proposta para refor�ar o papel das organizações de produtores. "H� estados-membros onde a comercializa��o passa em 60 por cento pelas organizações de produtores, que t�m capacidade de negocia��o com as grandes superf�cies, como a B�lgica e a Holanda. Em Portugal � o contrário: muito pouca comercializa��o � feita através das associa��es de produtores", explicou. "As organizações de produtores portuguesas não comercializam mais de dez por cento, ainda não t�m dimensão que lhes permita negociar os pre�os com as grandes superf�cies", acrescentou Também. O ministro pede, assim, o estabelecimento de um período de transi��o de tr�s anos para a aplica��o desta medida e uma diferencia��o no refor�o ao apoio financeiro. "Queremos ter poucas organizações, mas com dimensão geogr�fica e capacidade de negocia��o com as grandes superf�cies, que � a �nica forma de garantir o rendimento dos agricultores e resolver o problema em �pocas de crise, quando houver excedentes", concluiu.
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