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– 07-02-2007 |
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Gripe das Aves: 32 mil mortos prov�veis se pandemia atingir PortugalLisboa, 07 Fev A necessidade de planear uma resposta a uma eventual pandemia de gripe em Portugal levou v�rios peritos a elaborar cen�rios. Os primeiros "Cen�rios preliminares para uma eventual pandemia de gripe " foram elaborados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e apresentados em Julho de 2005. Na altura, foram equacionadas taxas de ataque de 25, 30 e 35 por cento da popula��o e um n�mero de �bitos previsto de 7.975, 9.571 e 11.166, respectivamente. Os cen�rios foram, entretanto, actualizados, dando origem a um relatério a que a Lusa teve acesso e que levou em conta "medidas de interven��es que, em 2005, ainda não estavam implantadas", nomeadamente a utiliza��o de Oseltamivir. Popularmente designada por gripe das aves, a pandemia em análise � na verdade uma pandemia de gripe humana de origem em aves, a qual poder�, ou não, ser desencadeada pelo H5N1, a estirpe mais mortal até agora conhecida da doen�a. O Oseltamivir � o anti-viral tido como o mais eficaz contra uma pandemia de gripe com origem na gripe das aves (H5N1) e do qual Portugal disp�e de 2,5 milhões de doses individuais. Neste documento mais recente não foram, contudo, levadas em conta outras medidas de Saúde pública, apesar dos autores dos cen�rios reconhecerem que estas "teráo um efeito principal, embora não exclusivo, na diminui��o da incid�ncia da doen�a e, portanto, nas taxas de ataque". Os autores dos novos cen�rios basearam o seu c�lculo em tr�s taxas de ataque (30, 35 e 40 por cento da popula��o), admitindo que a pandemia evoluiria e m duas ondas. Os peritos consideram prov�vel que, com uma taxa de ataque de 30 por cento, existiriam 3.106.835 casos de gripe, 3.624.641 numa taxa de ataque de 35 por cento e 4.142.447 perante a mais severa taxa de ataque (40 por cento). A nível. das consultas, os cen�rios agora conhecidos apontam para um n�mero maior do que os tra�ados em 2005. Para uma onda com taxa de ataque de 30 por cento (a mais baixa), o n�mero total de consultas estimado � de 3.831.763, ou seja, mais do que o dobro do calculado em 2005 (1.649.732). Também o n�mero total de hospitaliza��es, em enfermaria gerais, sofreu um aumento apreci�vel nos cen�rios actuais, o que se deve ao "ao aumento das taxas de internamento. Ainda com uma taxa de ataque de 30 por cento como exemplo, os peritos conclu�ram que o n�mero "mais prov�vel" de hospitaliza��es, sem interven��o (sem Oseltamivir), subiu cerca de duas vezes: de 39.913 em 2005 para 85.284 em 2006 ( quando a actualiza��o dos cen�rios foi conclu�da). Os especialistas consideram prov�vel que o n�mero m�dio de dias de internamento dos doentes que não necessitam de cuidados intensivos ou ventila��o assistida seja de oito dias. Desta forma, no cen�rio sem interven��o (sem Oseltamivir), o n�mero "mais prov�vel" de camas ocupadas na semana com maior ocupa��o seria de 10.692 na primeira onda. Na segunda onda, mais grave e com uma taxa de ataque de 30 por cento, este n�mero seria de 32.078 camas, na semana com maior ocupa��o. Os perigos reconhecem que "o n�mero de �bitos que ocorrer durante uma pandemia depender� fortemente da forma como os cuidados de Saúde – em ambulatério e hospitalares – forem planeados e executados. Nestes cen�rios, com uma taxa de ataque m�xima (40 por cento) superior � dos tra�ados em 2005, � maior o n�mero de �bitos apurado. Para a taxa de ataque total mais baixa (30 por cento), e num cen�rio se m interven��o, o n�mero "mais prov�vel" de �bitos seroa 24.038, valor bastante superior ao indicado nos cen�rios de 2005 (9.571 �bitos). No cen�rio mais severo (40 por cento) o n�mero "mais prov�vel" poderia atingir o valor de 32.051 �bitos, enquanto uma taxa de ataque de 35 por cento poderia resultar em 28.044 �bitos. Estes n�meros descem substancialmente quando � equacionada a administração do Oseltamivir. Para estes cen�rios, foram levados em conta tr�s n�veis de efectividade deste medicamento, uma vez que "h� grande incerteza na avalia��o da sua efectividade". Se o anti-viral garantir uma redu��o de 10 por cento no n�mero de morto s, os �bitos mais prov�veis com uma taxa de ataque de 30 por cento seráo 22.224 e 20.411 se essa redu��o for de 20 por cento e 18.597 com uma diminui��o de 30 por cento dos �bitos. Perante uma taxa de ataque de 35 por cento, os �bitos esperados com uma efic�cia de 10 por cento do Oseltamivir na redu��o da mortalidade são 26.219, 2 4.393 com uma efic�cia de 20 por cento e 22.568 com uma diminui��o de 30 por cen to do n�mero de mortos gra�as ao anti-viral. Na taxa de ataque mais severa (40 por cento), e se o Oseltamivir assegurar uma diminui��o de 10 por cento da mortalidade, são prov�veis 30.217 �bitos, 28.384 com uma diminui��o de 20 por cento e 26.551 se o medicamento reduzir os mortos em 30 por cento. O estudo vai ser publicado em breve na revista cient�fica Peer Review, o que lhe dar� validade cient�fica.
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