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– 11-12-2006 |
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Pre�os dos cereais atingem o valor mais elevado da última d�cadaOs pre�os dos cereais, em particular do trigo e do milho, alcan�aram n�veis nunca vistos na última d�cada, segundo um relatério recente da FAO – Perspectivas alimentares. As colheitas escassas nos principais países produtores e o r�pido crescimento na procura de biocombust�veis provocaram a subida dos pre�os dos cereais, enquanto as limita��es na oferta dominaram o sector do arroz, refere o estudo. Sobe a factura das importa��es de alimentosO gasto mundial em alimentos importados em 2006 pode alcan�ar uma cifra recorde de 374 000 milhões de d�lares americanos, mais de 2 por cento acima do nível. do ano passado. A factura das importa��es para os países em desenvolvimento dever� subir 5 por cento relativamente a 2005, em grande parte como resultado do aumento de pre�os, mais que do volume das importa��es. A FAO adverte que muitos países reduziráo as suas compras, não tanto como resposta � melhoria do abastecimento local, mas por causa dos altos pre�os do mercado internacional. Adicionalmente, o elevado custo da energia pode obrigar os países mais pobres a reduzir os gastos com as suas importa��es para poder cobrir as suas necessidades de combust�veis f�sseis. A última previsão da FAO sobre a produ��o mundial de trigo em 2006 situa-se em 592 milhões de toneladas, quase 33 milhões de toneladas (5,3 por cento) menos que em 2005. � previs�vel que esta situa��o se altere, com um aumento das sementeiras no Inverno e condi��es favor�veis para o crescimento dos culturas que fazem esperar uma forte recupera��o da colheita em 2007. Cereais secund�rios e arrozA produ��o mundial de cereais secund�rios em 2006 será de 981 milhões de toneladas, com uma descida de 2,1 por cento relativamente ao ano precedente, mas acima da média dos �ltimos cinco anos. Os altos pre�os existentes estimular�o uma maior área semeada e produ��o em 2007. No entanto, se a utiliza��o industrial � especialmente para produzir etanol – continua a crescer ao ritmo actual, o relatério indica que levar� mais que uma boa colheita para que os pre�os des�am de forma significativa. Tuf�es, seca, inunda��es, doen�as e pragas afectaram negativamente as previs�es da colheita de arroz em 2006, pelo que este ano não se prev� aumento na produ��o mundial. As perspectivas da produ��o de arroz no hemisf�rio sul são Também negativas, segundo a agência da ONU. Implica��es noutros sectoresOs pre�os das sementes oleaginosas Também estáo cotadas em alta, mas os aumentos foram muito menores que no caso dos cereais. Por conseguinte haver� uma tend�ncia para abandonar as primeiras em beneficio dos cereais � mais rent�veis – na pr�xima temporada. Isto levar� a aumentar o actual desequil�brio, em especial para o mercado de �leos vegetais, que viu crescer a procura mais depressa que a produ��o, segundo a FAO. A alta dos mercados de cereais tem Também repercuss�es nos sectores da carne e do leite. A renovada confian�a dos consumidores face � redu��o de surtos de doen�as animais elevou a perspectiva de uma retoma na procura mundial de carne. Por outro lado a FAO adverte que a perspectiva de um alto pre�o das ra��es amea�a a recupera��o da produ��o animal e da industria das carnes. No sector do leite, � preocupa��o com os pre�os das ra��es juntam-se as expectativas negativas de produ��o na Austr�lia e na União Europeia, que juntas somam um teráo das exporta��es l�cteas a nível. mundial. Como resultado, a FAO prev� uma retrac��o do mercado e o fim da descida dos pre�os que se verificou no in�cio de 2006. O aumento da produ��o nos países em desenvolvimento �, no entanto, sustentado �superior a 4 por cento-, devido sobretudo ao crescimento do sector em alguns países da �sia e da Am�rica do Sul. A��carA produ��o mundial de a��car dever� superar a procura ap�s tr�s anos de deficit, devendo atingir 155,5 milhões de toneladas em 2006/07. Se � verdade que os pre�os do a��car estáo em baixa, se atendermos ao nível. recorde de Fevereiro de 2006 (o mais elevado em 25 ano), não � menos verdade que o mercado continua sens�vel quer �s oscila��es da procura quer � volatilidade nos pre�os.
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