|
|
|
|
|
– 28-01-2004 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Inc�ndios : Ambientalistas defendem refor�o das compet�ncias das autarquiasLisboa, 27 Jan As duas associa��es foram hoje ouvidas na Assembleia da República, no ambito da comissão parlamentar sobre inc�ndios florestais, e defenderam uma maior participa��o dos munic�pios ao nível. da fiscaliza��o e da gestáo e limpeza das florestas. "Os munic�pios t�m de se empenhar mais nesta matéria porque no fundo � � escala deles que as coisas se passam e são eles que melhor conhecem o terreno", defendeu Fernando Santos, do Geota. Também para a Quercus a fiscaliza��o sobre a gestáo e limpeza dos matos "� dif�cil de levar a cabo a partir de Lisboa, mas f�cil de executar a partir das autarquias". Na comissão parlamentar, criada para apurar as condi��es em que ocorreram os inc�ndios florestais do ano passado, as duas associa��es insistiram igualmente na necessidade de alterar o modelo florestal, apostando sobretudo na plantação de especies ind�genas, mais resistentes ao fogo. "Se apostarmos mais nas nossas especies e dermos prefer�ncia a �rvores folhosas como o sobreiro e o carvalho, em detrimento de especies resinosas como o pinheiro bravo e o eucalipto, teremos uma floresta mais resistente ao fogo e com maior capacidade de regenera��o", explicou o presidente da Quercus, Helder Sp�nola. Da mesma forma, o Geota considerou que o modelo florestal caracterizado por grandes monoculturas de pinheiro e eucalipto está desadequado e � mais suscept�vel � ocorr�ncia de inc�ndios de maior propor��o. Como medidas a aplicar no ambito da preven��o, a Quercus prop�s ainda a actualiza��o do cadastro da floresta portuguesa, o que significa proceder � inventaria��o de todas as propriedades para identificar os donos. "� fundamental proceder � actualiza��o do cadastro, j� que enquanto não houver um mecanismo que permita saber quem � o propriet�rio não � poss�vel obrig�-lo a gerir e limpar a sua propriedade", frisou Helder Sp�nola. Para as associa��es de defesa do ambiente, � Também necess�rio apostar na forma��o dos bombeiros e de todos os t�cnicos ligados � conserva��o da natureza e � protec��o das florestas. Relativamente �s causas que estiveram na origem dos fogos florestais deste Ver�o, os ambientalistas apontaram nomeadamente a descoordena��o entre instituições e meios dispon�veis de combate aos inc�ndios e a aus�ncia de planeamento e preven��o, por exemplo ao nível. da vigil�ncia e detecção. Os trabalhos da comissão parlamentar dever�o terminar em meados de Fevereiro, faltando apenas duas sess�es, entre as quais a audi��o do ministro do Ambiente, Am�lcar Theias. Depois de mais de vinte audi��es de membros do Governo e da Administração Pública, de t�cnicos ligados ao sector das florestas e de associa��es ambientalistas, a comissão parlamentar presidida por Leonor Beleza irá preparar um relatério acerca das condi��es em que ocorreram os inc�ndios que destru�ram mais de 420 mil hectares de floresta no passado Ver�o.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post