Mais do que mudar a lei da caça, o secretário de Estado diz ser preciso mudar as regras, por exemplo, dando mais força e capacidade de atuação, tanto ao Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta como à GNR.
O secretário de Estado das Florestas quer proibir métodos de caça como o que foi usado na polémica montaria da Herdade da Torre Bela. João Paulo Catarino, entrevistado pelo Jornal de Notícias, revela que a proposta do Governo é proibir ou criar regras claras que impeçam as práticas que violam a ética da caça.
O secretário de Estado diz que a moda dos chamados cercões tem sido muito usada em Espanha e parte de um princípio de criação intensiva de espécies cinegéticas para serem abatidas.
Mais do que mudar a lei da caça, o secretário de Estado diz ser preciso mudar as regras, por exemplo, dando mais força e capacidade de atuação, tanto ao Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta como à GNR.
João Paulo Catarino revela ainda a possibilidade de o Estado pagar para que exista um responsável técnico em cada área de caça.
O secretário de Estado não avança prazos para propor ou determinar as mudanças.
Quanto ao caso mais concreto da montaria da Herdade da Torre Bela, João Paulo Catarino argumenta que não é possível estabelecer uma relação entre a matança e a instalação de um parque fotovoltaico de produção de energia.
O secretário de Estado das Florestas garante que o caso ainda está a ser investigado, mas atribui mais atenção ao abate dos sobreiros, na herdade, para instalar os painéis, porque, se o abate foi ilegal, isso poderá travar a construção do parque fotovoltaico.
Na última semana, a Agência Portuguesa do Ambiente levantou a suspensão da avaliação de impacto ambiental do projeto.
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