O Brasil, maior produtor e exportador mundial de açúcar refinado, prevê 666 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na presente safra, 1,6% menos do que no ciclo anterior, devido ao clima adverso, informou hoje o Governo.
A nova previsão representa uma queda em relação à projeção divulgada em agosto, quando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, estimou uma produção de 668 milhões de toneladas.
Condições climáticas adversas em regiões-chave para este cultivo, como secas, altas temperaturas, incêndios e escassez de chuvas, afetaram parte dos canaviais, cuja produção em alguns setores do país foi reduzida entre 1% e 4,4%.
Na presente colheita, serão destinadas 8,97 milhões de hectares ao cultivo de cana, um aumento de 2,4% em relação ao ciclo anterior, embora se espere que a produtividade caia cerca de 4%, também como resultado do clima desfavorável.
Apesar da redução da produção de cana, a Conab ainda prevê um crescimento da produção de açúcar de 2% em relação à colheita anterior, até 45 milhões de toneladas. Entretanto, a produção de etanol fabricado a partir deste produto diminuirá 2,8%, até 36,2 mil milhões de litros.













































