Nos Prémios Vinhos do Tejo 2025
Adega do Cartaxo: presidente agraciado com Prémio Carreira e três vinhos galardoados
Bridão e Detalhe, ambos Reserva tintos de 2020, brindados com Grande Ouro
Bridão Colheita Tardia branco 2024 acaba de ser lançado e arrecada medalha de Ouro
Jorge Antunes, presidente da Adega do Cartaxo, foi esta semana agraciado com o Prémio Carreira na Gala Vinhos do Tejo, num tributo da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo. Durante esta cerimónia foram também anunciados e entregues os prémios do XV Concurso Vinhos do Tejo, tendo a Adega do Cartaxo arrecadado três medalhas “douradas”. Ao Bridão Reserva e ao Detalhe Reserva, ambos tintos de 2020, foram atribuídas medalhas de Grande Ouro – duas entre 11, atribuídas nesta competição. Houve ainda uma medalha de Ouro para o Bridão Colheita Tardia branco 2024, acabado de lançar.
Jorge Antunes foi completamente apanhado de surpresa, tendo-se apercebido que era ele o agraciado, quando a dupla de apresentadores da cerimónia o descreveu: “Conhecido pelo seu amor pelas estradas do Douro, que percorre sem GPS, confiando apenas na sua memória e conhecimento profundo da região, é pela sua dedicação e empenho à Adega do Cartaxo que sobe hoje ao palco.
Homem cuja vida se entrelaça com a história desta septuagenária empresa, Jorge Antunes preside-a há duas décadas, com paixão, tenacidade e inovação. Tem sido uma força motriz na transformação desta adega cooperativa. Sob a sua liderança, a Adega do Cartaxo passou de uma produção predominantemente a granel para uma referência nacional e internacional em vinhos engarrafados de qualidade. Investimentos significativos em tecnologia, sustentabilidade e formação permitiram que a produção anual atingisse cerca de 10 milhões de litros.”
Jorge Antunes está na Adega desde 1994. Em 1998 passou a integrar a direção, tendo assumido a sua presidência em 2004. Com mais de 20 anos, é assumidamente uma direção sólida e com reconhecido mérito por parte dos associados. Fazem parte da mesma Joaquim Oliveira e José Barroso. Fundada em 1954, com cinquenta anos de experiência, a Adega do Cartaxo passou a ter uma visão mais estratégica do negócio.
Houve declarada necessidade de investir na modernização da área produtiva: renovação tecnológica, ao nível da vinificação, como o investimento em novos equipamentos de receção e vinificação com controlo de temperatura, e do engarrafamento, com uma nova linha, já com um nível de automatismos incorporados muito elevado. Também a nível ambiental, construção de uma ETAR.
Isto permitiu um aumento da capacidade de resposta e, por conseguinte, a grande melhoria dos vinhos. A partir de 2005/2006, a Adega foi praticando uma gestão orientada para o mercado, para os vinhos engarrafados e embalados e, consequentemente, para a qualidade, diversificação e diferenciação, tendo como objetivo criar valor acrescentado.
Consequentemente, o volume de negócios foi crescendo e a sua gestão económica e financeira foi ficando mais sólida e sustentável. O ano de 2024 foi de grande dinamismo na Adega do Cartaxo, a começar pelo marco da celebração dos 70 anos de atividade, pautados por um compromisso continuado com as pessoas, a produção e o meio envolvente.
Foi ainda brindada com o selo Sustainable Winegrowing Portugal, atribuído pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.
Fonte: Adega do Cartaxo