Os filhos e os maridos ficaram em casa, hoje a noite é só delas. Sim, porque merecem, afinal trabalham tanto ou mais que os homens nas estufas e nos campos, mas eles é que vão aos colóquios e aos jantares!
Micas Santos, Rita Santos, Rute Ferreira e Susana Ferreira fizeram acontecer o improvável, reunindo mais de 100 agricultoras de vários pontos da região Oeste num convívio inédito.
“As coisas mudaram, hoje estamos de igual para igual com os homens. Eu sou a primeira mulher presidente de câmara neste concelho e, por sinal, sou agrónoma”, afirmava Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, na abertura do jantar, onde foi agraciada com uma cesta de produtos hortícolas do Oeste.
“Já há mais mulheres formadas do que homens e cada vez mais elas vão para Agronomia”, comenta Susana Ferreira, proprietária da exploração agrícola Hortolúcio, Lda., que produz 8,5 hectares de culturas hortícolas na região.
Na última década, a horticultura do Oeste cresceu e modernizou-se, estima-se em 700 a 800 hectares a área de estufas na região. “Hoje é quase tudo mecanizado, as estufas e a rega são automatizadas. A evolução foi enorme”, revela Micas Santos, técnica responsável da exploração agrícola “Quinta Vale Jordão, Lda.
Esta exploração agrícola fornece clientes exigentes e, por isso, a qualidade e a segurança alimentar são uma prioridade na gestão das culturas. “Para controlar as podridões no tomate e na alface utilizo o biofungicida Taegro. Posso aplicá-lo 1 ou 2 dias antes da colheita, sem quaisquer problemas de deteção de resíduos”, garante Micas Santos.
O tomate é a cultura predominante nas estufas do Oeste e algumas empresas, como a de Ana Carvalho, dedicam-se em exclusivo à produção de tomate. “Ensaiamos 5 variedades de tomate coração de boi e a Gigawak foi a que melhor correspondeu às nossas expectativas em termos de produção e de qualidade para o cliente final, pela sua coloração, brilho, sabor e tempo de prateleira”, revela esta empresária agrícola, que atualmente produz 5 hectares de tomate em estufa, depois de em 2018 ter investido 1 milhão de euros para duplicar a área produtiva na sua exploração agrícola.
“A variedade de tomate Gigawak da Syngenta corresponde às nossas expectativas em produção e de qualidade, pela sua coloração, brilho, sabor e tempo de prateleira” – Afirma Ana Carvalho, horticultora no Oeste.
O dinamismo das empresas de comercialização de produtos agrícolas, na abertura de novos mercados externos e no apoio e incentivo à produção, tem contribuído para o crescimento da agricultura na região Oeste. “A empresa Patrícia Pilar é um exemplo desse dinamismo, abriu novos canais de comercialização e incentivou os agricultores a aumentar as suas áreas de produção em estufa”, conclui Ana Carvalho.
Artigo publicado originalmente em Syngenta.