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– 25-05-2004 |
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Pol�nia / CAP : Agricultura polaca não amea�a a portuguesaVars�via, 25 Mai No final de uma visita da direc��o da CAP a explora��es agr�colas em várias regi�es da Pol�nia, Jo�o Machado defendeu que este país produz produtos que não concorrem com a produ��o portuguesa e tem ainda a percorrer um grande caminho em termos de t�cnicas agr�colas. Na opini�o de Jo�o Machado, foi importante que a direc��o da CAP pudesse constatar que a Pol�nia não vem concorrer directamente com os produtos portugueses. "A Pol�nia está muito distante de Portugal e os produtos que produz são na sua maioria complementares aos nossos, não são os mesmos, n�s produzimos mais na área dos produtos mediterr�neos e a Pol�nia pode ser para n�s um novo mercado para produtos como o azeite e o vinho", disse � Lusa o presidente da CAP. Os membros da delega��o constataram Também que a Pol�nia � um país de grande potencial de desenvolvimento agr�cola pois "não s� tem condi��es de terreno e atmosf�ricas muito boas para a produ��o agr�cola, da carne, leite e cereais", como está no centro da Europa. Segundo Jo�o Machado, trata-se de um país a olhar com interesse pelos agricultores portugueses que desejem investir neste momento, "quando o pre�o das terras � ainda muito competitivo em compara��o com outros países europeus". "Os portugueses estáo desde h� alguns anos a investir muito fora da Europa, sobretudo no Brasil, um pouco em �frica. � bom investir Também dentro da Europa e olhar os mercados europeus a partir de um país que oferece condi��es magn�ficas �queles que queiram instalar-se aqui, com pre�os ainda atractivo", acrescentou. No que diz respeito a uma poss�vel coopera��o entre a CAP e a confedera��o de organizações agr�colas polacas (KZRKOR), Jo�o Machado adiantou que "continuam a existir boas possibilidades" de ter um comissário portugu�s da agricultura e que segundo o presidente da KZRKOR, Wladyslaw Serafin, Portugal pode contar com o apoio polaco. A direc��o da CAP assegurou apoio � eventual candidatura de Wladyslaw Serafin a vice-presidente do COPA, que vai alargar a sua direc��o a mais dois vice-presidentes vindos dos países novos aderentes. Para Jo�o Machado esta visita permitiu verificar que a Pol�nia tem potencialidades enormes, mas tem que ultrapassar alguns problemas como a dimensão da propriedade e a falta de investimento em novas tecnologias. "Vai ser uma grande pot�ncia europeia em agricultura, mas neste momento está longe disso, produz essencialmente para o mercado interno, com uma incorpora��o de m�o-de-obra enorme e pouca tecnologia", destacou o presidente da CAP. "Tentei transmitir-lhes que � necess�rio maior dinamismo, que os agricultores se juntem entre eles, que fa�am sociedades comerciais, comercializem os produtos, mas sobretudo que controlem o caminho que vai entre a produ��o e o consumidor, para não deixarem que haja intermedi�rios ou cooperativas an�nimas cujos dirigentes não são conhecidos", explicou. Segundo o presidente da CAP, não concorremos nos mesmos mercados com os mesmos produtos: "a agricultura portuguesa produz produtos mediterr�neos, e a polaca produz mais produtos do norte, cereais, carne e leite, são complementares". não h� portanto grandes pontos de fric��o entre as duas. Com uma excep��o inevit�vel: "os fundos estáo congelados até 2013 e hoje são a dividir por mais, h� mais dez países e h� muito mais agricultores concorremos pois ao mesmo bolo". "Mas a Europa sempre foi assim: antes concorr�amos a 15, agora a 25 e os portugueses t�m que saber viver com isto e optimizar os fundos que t�m", concluiu Jo�o Machado.
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