|
|
|
|
|
– 09-02-2007 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
COMUNICADO DE IMPRENSA Empregos da fileira do pinho amea�ados pela regressão da florestaOs resultados do �ltimo Invent�rio Florestal Nacional revelam uma redu��o de 32% em volume e de 27% em área para o pinheiro bravo, que pela primeira vez deixou de ser a esp�cie dominante no país. A Ind�stria da Fileira do Pinho tem um grave problema no abastecimento de matéria-prima que não pode ser negligenciado, com consequ�ncias incontorn�veis, principalmente para a pequena ind�stria, que contribui de forma significativa para a manuten��o da popula��o nas zonas rurais e mais desfavorecidas e que tem uma import�ncia fulcral na manuten��o dos sistemas florestais e do territ�rio. No sector da serra��o, maioritariamente constitu�do por empresas de pequena dimensão e de car�cter familiar, o n�mero de serra��es terá diminu�do de 732, em 1998, para cerca de 290, de acordo com a AIMMP (Associa��o das Ind�strias da Madeira e do Mobili�rio). No entanto, mesmo assim ainda emprega cerca de 7500 pessoas, para as quais, no entanto, o futuro � preocupante. A jusante do sector de serra��o e mobili�rio, surgem as ind�strias de pain�is de derivados de madeira e de papel para embalagem, que usam os desperd�cios daqueles e Também a madeira sem outra valoriza��o comercial. Estes agentes econ�micos caracterizam-se por uma forte interdepend�ncia:
Este tecido econ�mico constitui uma verdadeira fileira e contribui de forma muito significativa para a economia nacional, nomeadamente para o equil�brio da balan�a comercial. 1 Paradoxalmente, apesar da import�ncia que o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, atribui � sustentabilidade das fileiras florestais, reflectida na Estratégia Nacional para as Florestas e no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2007/2013) proposto, constata-se que este não contempla as medidas indispens�veis para assegurar a sustentabilidade da floresta de pinho. A t�tulo de exemplo, apesar da dr�stica redu��o da área de pinheiro bravo, o incentivo a novas arboriza��es desta esp�cie não está previsto no PDR apresentado para discussão pública. S� por desconhecimento da realidade empresarial dependente do pinho, que envolve cerca de 58 500 postos de trabalho, distribu�dos pelos sectores de mobili�rio e carpintaria (48 0002), 2 500 nas ind�strias de pain�is de derivados de madeira e de papel para embalagem e 7500 na serra��o, será justific�vel a aparente despreocupa��o que os resultados do Invent�rio Florestal Nacional suscitam ao poder pol�tico, assim como a consequente aus�ncia de incentivos destinados a inverter a situa��o actual. � essencial que o Governo demonstre vontade pol�tica para assegurar a sustentabilidade da floresta de pinho e a fileira que dela depende. 08 de Fevereiro de 2007
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post