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– 26-03-2004 |
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Conservas : Ind�strias tradicionais em risco com revisão OMC azeitePorto, 25 Mar "Estamos muito preocupados porque, no ambito da revisão da OMC do azeite, a Comissão Europeia quer acabar com os subsídios �s conservas, o que afectar� profundamente as f�bricas que ainda usam o m�todo tradicional de conserva em azeite", afirmou � Lusa a deputada do PCP no Parlamento Europeu. Ilda Figueiredo falava no final de uma visita � F�brica de Conservas Pinhais, em Matosinhos, inserida num conjunto de encontros da eurodeputada com agentes do sector para abordar questáes relativas �s pescas e conservas. Segundo salientou, a Conservas Pinhais � uma das poucas conserveiras com m�todos artesanais de grande qualidade ainda em labora��o em Portugal, conservando sardinhas em azeite e exportando "praticamente toda a produ��o" para a �ustria, Fran�a e It�lia. "Para além da sardinha, a Pinhais j� trabalhou Também com atum, mas devido ao acordo estabelecido com Marrocos deixou de ter acesso a atum fresco e teve de abandonar esta actividade, porque não usa peixe congelado", explicou. "Agora, com esta amea�a do fim dos subsídios �s conservas, estáo muito preocupados com a evolu��o do pre�o do azeite", acrescentou. De acordo com Ilda Figueiredo, este � apenas um exemplo do "impacte profundamente negativo" quer da Pol�tica Comum de Pescas, quer da Pol�tica Agr�cola Comum, na ind�stria das conservas. E frisou, com o alargamento da UE, em Maio, a 10 novos países, "alguns com caracterásticas id�nticas a Portugal, o Governo tem de lutar por programas espec�ficos que protejam as especificidades da pesca, agricultura e ind�stria portuguesas". A eurodeputada do PCP manifestou-se ainda "preocupada" com o facto de, no projecto de tratado constitucional, se pretender transferir para a UE a "responsabilidade exclusiva de gestáo dos recursos pesqueiros". � que, salientou, "não � admiss�vel que a UE tenha obrigado Portugal a reduzir o seu esfor�o de pesca em 40 por cento para agora os recursos pisc�colas serem destru�dos por frotas estrangeiras, como a espanhola". O resultado desta imposi��o da redu��o do esfor�o de pesca portugu�s, notou, foi o aumento das importa��es de peixe de 250 para 400 milhões de euros desde a adesão � UE.
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