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– 20-03-2004 |
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Angola : Chuvas destroem culturas, parceiros humanit�rios preocupados Luanda, 19 Mar "Continuam a chegar relatérios preocupantes de destrui��o de culturas, particularmente na regi�o do planalto, onde as chuvas foram excepcionalmente fortes", refere o mais recente relatério do Escrit�rio para a Coordena��o dos Assuntos Humanit�rios das Na��es Unidas em Angola (OCHA), hoje divulgado. O relatério, relativo ao m�s de Fevereiro, admite que "havia a esperan�a de que a colheita de 2004 estabilizaria a prec�ria situa��o" na maioria das localidades que receberam deslocados de guerra, o que permitiria uma maior auto-sufici�ncia alimentar. Essa esperan�a desvaneceu-se, admitindo o OCHA que "� evidente que a destrui��o de culturas, combinada com a falta de acesso, vai conduzir a um aumento do nível. de vulnerabilidade" de uma grande parte da popula��o necessitada nos próximos meses. Por essa raz�o, o OCHA alerta que, "se houver um dano generalizado de culturas, a comunidade humanit�ria poder� precisar de reajustar a sua resposta para uma fase de transi��o mais longa". Numa primeira avalia��o da situa��o, os parceiros humanit�rios conclu�ram que, nos munic�pios do sul da prov�ncia do Huambo, "as chuvas destru�ram 60 por cento das culturas de milho e 75 por cento das culturas de feij�o". A situa��o � mais grave nos munic�pios de Tchicala Tcholoanga e Katchiungo, onde "foram destru�das 90 por cento de ambas as culturas". "A destrui��o de 70 por cento das culturas � considerada extrema e, no caso dos regressados, que são mais vulner�veis, � praticamente equivalente � falha da cultura", esclarece o relatério. Nesse sentido, foi recomendada "uma distribui��o de ajuda alimentar para oito meses e de sementes para as campanhas agr�colas de Maio e de Setembro/Outubro �s comunidades mais afectadas". Segundo o OCHA, h� Também "relatos de destrui��o significativa de culturas" no norte da prov�ncia da Hu�la e em seis munic�pios da prov�ncia do Bi�. As fortes chuvas, o perigo das minas e as pontes que ca�ram continuam a ser o principal obst�culo � ac��o dos agentes humanit�rios em Angola. "Embora tenha sido feito algum progresso na recupera��o das infra-estruturas durante os dois anos seguintes ao cessar-fogo, centenas de milhar de angolanos continuam vulner�veis durante a esta��o das chuvas, quando as condi��es das estradas se deterioram rapidamente", refere o relatério. "A falta de acesso afectou negativamente a situa��o nutricional nas áreas em que os parceiros humanit�rios não conseguiram entregar a ajuda alimentar nem alcan�ar as popula��es para distribuir sementes e utens�lios para o cultivo", admitiu o OCHA. Nesse sentido, salientou que "as reduzidas distribui��es constitu�ram um factor chave, contribuindo para a insegurança alimentar" de popula��es no norte da prov�ncia da Hu�la, nas prov�ncias do Cuando Cubango e de Malange e nos munic�pios de Ganda e Chicuma, na prov�ncia de Benguela.
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