A Comissão Europeia apresentou hoje uma visão a longo prazo para as zonas rurais da União Europeia (UE), que engloba um Pacto Rural e um Plano de Ação e visa adequar políticas a especificidades territoriais.
A comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, salientou, em conferência de imprensa, que “é muito relevante que as políticas tenham em conta os seus impactos territoriais, em locais específicos”.
“Temos de desenvolver estratégias e políticas adaptadas às diversidades das regiões, às suas necessidades, e desafios e que devem ainda ser capazes de aproveitar os seus pontos fortes”, disse, acrescentando: “Se ignorarmos a geografia e o território, acabamos numa situação a que um dos nossos estudos chama geografia do descontentamento”.
Com as propostas de hoje, o executivo comunitário quer dar resposta a problemas como o envelhecimento da população rural da UE, que implica a prazo a sua diminuição, segundo um comunicado do executivo comunitário.
À questão demográfica junta-se a falta de conectividade, o subdesenvolvimento das infraestruturas, a ausência de oportunidades de emprego diversificadas e o acesso limitado a serviços, o que torna as zonas rurais menos atrativas para viver e trabalhar.
O Pacto Rural quer envolver agentes ao nível da UE e aos níveis nacional, regional e local na promoção da coesão económica, social e territorial e na resposta às aspirações comuns das comunidades rurais.
Por seu lado, o Plano de Ação para as Zonas Rurais agregará políticas como a agrícola comum e a da coesão, contribuindo para um desenvolvimento equilibrado, equitativo, ecológico e inovador das zonas rurais.
O anúncio de hoje da visão a longo prazo para as zonas rurais tem como objetivo o reforço destas áreas, que se querem mais ligadas, mais resilientes e mais prósperas no horizonte de 2040, através do pacto do plano de ação apresentados.
Visão a longo prazo para as zonas rurais da UE: mais fortes, ligadas, resilientes e prósperas
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