Um novo estudo revela que os consumidores espanhóis das gerações Z e millennials estão mais predispostos a aceitar alimentos geneticamente modificados quando reconhecem o seu valor e são influenciados pelas suas redes sociais.
Investigadores das universidades espanholas Universitat Rovira i Virgili, Universidade Complutense de Madrid e Universidade Rey Juan Carlos conduziram um estudo que identifica os principais fatores que levam à aceitação de alimentos geneticamente modificados (AGM) por parte dos jovens consumidores em Espanha. O estudo foi publicado na revista Food and Humanity.
A análise baseou-se em 470 inquéritos online a indivíduos com idades entre os 18 e os 44 anos, abrangendo as gerações Z e Y (millennials). Os resultados apontam que a utilidade percebida (PU), o valor percebido (PV) e a influência social (SI) são determinantes significativos no aumento da probabilidade de consumo de AGM.
Os investigadores destacam que a PU e a SI são os dois fatores com maior impacto na intenção comportamental, sugerindo que uma comunicação focada nos benefícios nutricionais e ambientais dos AGM poderá ser eficaz. Além disso, sublinham a importância de campanhas específicas, com mensagens claras e rótulos transparentes, como estratégias-chave para aumentar a adesão a estes produtos entre as gerações mais jovens e digitais.
Leia o estudo na revista Food and Humanity.
O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.