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– 23-08-2007 |
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APCOR: Rolhas de corti�a são amigas do ambienteA produ��o de uma rolha de corti�a emite para a atmosfera quatro vezes menos CO2 do que a produ��o de uma c�psula de alum�nio. Esta foi a principal conclusão de um estudo desenvolvido pela empresa Cairn Environment sobre o impacto da produ��o de vedantes para o meio ambiente. Segundo o estudo, a �pegada de carbono� (carbon footprint) em quilogramas por tonelada � de 10kg de CO2 por tonelada para as c�psulas de alum�nio e de 2,5kg para rolhas de corti�a capsuladas. O que faz com que a produ��o de uma rolha de corti�a seja mais ecol�gica do que a produ��o de um vedante de alum�nio. Um recente estudo publicado pela Assolegno (Associazione Nazionale delle Industrie Forestali e della Lavorazione del Legno) � associa��o italiana relacionada com a floresta – indica que ao consumir 15 mil milhões de garrafas vedadas com rolha de corti�a por ano � poss�vel reter a polui��o provocada por 45 mil viaturas/ano que circulem 15 mil quil�metros/ano cada uma. Segundo a Assolegno, uma viatura emite 170g de CO2 por km e uma rolha de corti�a � capaz de reter 7,9g de CO2, o que equivale, em média, ao dobro do seu peso. O que quer dizer que o consumo de 15 mil milhões de rolhas/ano permite a reten��o de 118500 toneladas de CO2/ano. Estas conclus�es tiveram por base a análise do ciclo de vida de uma rolha de corti�a, tendo sido analisado todos os passos da sua produ��o desde a floresta até ao produto final. Ainda sobre esta tem�tica, o investigador do Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI), Lu�s Gil, acrescenta os seguintes dados: considerando a recomenda��o m�dica para um adulto de beber diariamente cerca de dois copos de vinho/dia (2,5 dl de vinho/dia), seria consumida uma garrafa de vinho (0,75 l)/pessoa em cada tr�s dias, o que corresponde a 122 rolhas/ano; este n�mero de rolhas representa 1183,40 g CO2/pessoa/ano, o que por sua vez corresponde a cerca de 7km percorridos por um ve�culo m�dio/pessoa/ano. O montado de sobro contribui, ainda, para a fixação de cinco por cento das emissões totais de CO2 em Portugal. Segundo um estudo do Instituto Superior de Agronomia (ISA), que analisou a Produção L�quida do Ecossistema (PLE) � indicador que mede a capacidade de sequestro de CO2 na floresta -, o montado de sobro portugu�s representou, em 2006, um sumidouro de cerca de 4,8 milhões de toneladas de CO2. Atendendo que as emissões totais de Portugal rondam os 85 milhões de toneladas, o montado � respons�vel pela fixação de cinco por cento das emissões totais. Preserva��o do ecossistema A ind�stria de corti�a garante, ainda, a sustentabilidade do montado de sobro e contribui para a preserva��o das especies da fauna e flora que a� habitam. O montado de sobro e o ecossistema agro-silvo-pastoril que coexiste em seu redor assumem uma import�ncia crucial, na medida em que contribuem para a preserva��o do ambiente, sustentam a fauna e flora existente e ainda conseguem assegurar a vida das popula��es em zonas de clima hostil e de solos pobres. Rolhas de corti�a 100 % recicladas As rolhas de corti�a podem, ainda, ser recicladas e re-utilizadas. As rolhas usadas são trituradas e aproveitadas para o fabrico de outros produtos aglomerados, não podendo, no entanto, ser aproveitadas para a ind�stria vin�cola. Existem um conjunto de iniciativas em todo o mundo que t�m dado corpo a esta ideia. Como exemplo temos em Portugal a C�mara de são Br�s de Alportel que tem espalhado os �Rolh�es� pela cidade para a recolha das rolhas de corti�a. Ind�stria de corti�a � eco-eficiente � na ind�stria de corti�a que o lema �nada se perde tudo se transforma� se aplica na perfei��o. Ao longo de todo o processo produtivo todos os desperd�cios resultantes do fabrico de rolhas naturais são transformados em produtos �teis e de excelente qualidade. Desde rolhas t�cnicas e aglomeradas, a pain�is para pavimentos e revestimentos, artigos decorativos para o lar e escrit�rio, pe�as de arte e design, solas para sapatos, aplica��es no sector autom�vel, aplica��es nas ind�strias militar e aeroespacial, produtos qu�micos para fins farmac�uticos, entre muitos outros. At� mesmo o p� de corti�a � utilizado na co-gera��o de energia el�ctrica.
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